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ONU promove roda de conversa online para o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica

QUE VISIBILIDADE NÓS QUEREMOS?




Transmissão via Facebook
www.facebook.com/onubrasil


Quando: 31 de agosto, 16h30
Onde: Casa da ONU (Sala LCC)
Quem: ONU Livres & Iguais, LBL, ABL, Candaces e Coturno de Vênus

A Organização das Nações Unidas, no marco da campanha Livres & Iguais, ao lado da Articulação Brasileira de Lésbicas - ABL, da Liga Brasileira de Lésbicas - LBL, do Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas – CANDACES, da Associação Lésbica Feminista de Brasília – Coturno de Vênus, convidam você para participar do hangout da Visibilidade Lésbica 2017: “Que visibilidade nós queremos?”.

O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica foi instituído pelo 1º Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE), em 1996. Desde então, o 29 de agosto tem sido uma ocasião para celebrar as identidades lésbicas, mas também, e principalmente, uma oportunidade para destacar os muitos desafios e obstáculos que ainda se interpõem para a efetividade plena de direitos da população de lésbicas no Brasil.

A demanda por visibilidade perpassa várias questões. Lésbicas ainda lutam para ser adequadamente contempladas por políticas públicas, em um país que ainda não colhe sequer dados oficiais desagregados por orientação sexual. O seu direito de transitar no espaço público livre de assédio e de violência ainda é frequentemente desrespeitado. Lésbicas são invisibilizadas no mundo do trabalho – e muitas vezes sofrem discriminação para ingressar no mercado de trabalho, permanecer empregadas e ascender profissionalmente. Sua sexualidade é inadequadamente levada em consideração no desenho de políticas de saúde e por profissionais de saúde. Muitas vezes, o seu nome e a sua sexualidade são apagados da história. Na literatura, autoras lésbicas raramente são publicadas e, ainda mais, lembradas e celebradas. Na política, lésbicas ainda lutam por representatividade e para ocupar os espaços de poder.



Acima de tudo, a população de lésbicas ainda é insuficientemente reconhecida e celebrada em sua diversidade: cada uma tem a sua história, sua trajetória particular e enfrenta a lesbofobia de modos diferentes, porque as violências e as discriminações a que estão sujeitas são específicas e interseccionais. O machismo, o sexismo e o racismo, assim como as relações geracionais, a corporalidade e o capacitismo, são também elementos que informam e estruturam a lesbofobia.


Para celebrar o Dia da Visibilidade Lésbica e falar sobre essas e outras questões – e principalmente sobre as estratégias que podemos desenvolver para enfrentá-las – nós convidamos lésbicas de diversos contextos, trajetórias e histórias para abordar este tema: “que visibilidade nós queremos?