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Lésbicas Negras Resistem!


Enquanto todos os dias do ano são de luta, o 20 de novembro é de reflexão, ao olhar para trás se vê a luta dos nossos ancestrais e o racismo que apagou nossa verdadeira história. Ao olhar o presente vê-se a herança da escravidão que ainda hoje coloniza nossos corpos, oprimem nossas vidas e nossas identidades.


O futuro nos aponta uma longa caminhada e o quanto nossa existência é revolucionária, como mulheres negras, periféricas, moradoras de favela, lésbicas, mulheres bissexuais e mulheres transexuais.

Vivenciar nossas identidades, descolonizar nossos corpos, esse simples ato de existir como verdadeiramente somos, assim como, respeitar nossa ancestralidade e resgatar a narrativa de nosso povo por si só são atos de resistência ao eurocentrismo e ao patriarcado.


O aumento da violência contra as mulheres negras é uma tentativa de nos impedir de buscar nossas liberdades e direitos. Mulher preta, lésbica e empoderada não só incomoda, mas é capaz de ruir com a estrutura social vigente.

Fomos 50 mil na Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo em Brasília (2015) e o movimento não vai parar, cada vez mais mulheres negras chamam para o debate e ocupam as ruas, as salas das universidades, os aeroportos, os empregos, todo e qualquer lugar, porque o nosso lugar é onde quisermos estar!